Bom dia!!!!!!!! 

O que me marcou muito na leitura foi lá nos anos iniciais, todas as Sextas - feiras a professora passava para todos ler vários livros, não lembro os autores e depois ela reunia todos em volta de uma mesa, ela chamava de argumento que era soletrando, então ela separava um texto não falava qual era o livro e depois ditava aquelas palavras mais difícil, e se acertava vinha outra palavra para o próximo e se errasse, a mesma palavra ia para o próximo até acertar e aqueles que erraram recebia um castigo, isso até hoje focou muito marcado.

Um pouco das minhas experiências no mundo das letras... Kátia Martins - PCNP Química - DE Leste 3

Primeiramente quero dizer que foi difícil começar este relato sem destacar que todos nós professores somos privilegiados por estar em contato diariamente com a leitura e a escrita. Lembro-me que desde a minha infância, na zona rural de uma cidadezinha mineira, eu e meus irmãos (4 moças e 1 rapaz) já contávamos com o apoio da minha família no sentido de não permitir que faltássemos da escola e que fizéssemos os deveres de casa. Naquela época não havia tantos livros como hoje em dia e aproveitávamos para ler tudo que encontrávamos pela frente. Somos 5 irmãos e temos poucos anos de diferença um do outro, então vivenciamos o processo de alfabetização praticamente juntos. Os mais velhos brincavam de professores para os demais. Reuníamos lá em casa e na casa dos meus tios para brincar de casinha, desenhar e imitar várias profissões. Meus pais estudaram até a 4ª série e sempre disseram que nós deveríamos estudar muito, tirar boas notas para vencermos na vida. Hoje todos meus irmãos e eu temos uma profissão definida e meus pais dizem que são muito felizes pelo caminho que estamos seguindo.

Peço desculpas pelo relato, mas até me emociono quando olho para trás e lembro de minhas origens, desafios, dificuldades e oportunidades conquistadas para que eu pudesse ser professora, cuja profissão me faz muito feliz e realizada.

Hoje consigo notar a forte influência da minha família em meu processo de alfabetização. Muitos colegas falaram da Cartilha Caminho Suave, no meu caso não me lembro de muitos detalhes sobre como aprendi a ler e escrever. Só me recordo das atividades para passar o lápis em cima dos pontilhados, treinando a letra para ficar bonita, continuando uma historinha, etc. Os professores diziam que eu era boa aluna!

As experiências vivenciadas neste curso possibilitaram reflexões sobre nossas conquistas pessoais e profissionais. Confirmamos que todos são batalhadores e gostam do que fazem. Precisamos de pessoas na Educação que não se acomodam diante das dificuldades, na verdade a cada vitória temos mais motivação e determinação para continuar desvendando esse mundo maravilhoso das letras, dos números, dos códigos, entre outros. Fiquei feliz em conhecer mais um pouco das experiências dos meus colegas também.

MGME Considerações

Olá,

Aproveito a oportunidade de participação neste blog para relatar alguns pontos interessantes que os três primeiros dias de Curso Presencial do MGME proporcionou-me.

O contato com os professores de Ciências e a oportunidade de discutir educação com profissionais que ministraram aulas para mim.

Investigar as Situações de Aprendizagens e estudar as habilidades de Ciências até então desconhecidas por mim professor coordenador de Física.

Verificar a mais pura verdade na fala de Luís Carlos de Menezes quando diz: É impossível ter um currículo com um "mosaico" de disciplinas. Não há uma articulação entre as disciplinas. Nós professores ficamos preocupados com nossa disciplina e desconsideramos conhecimentos importantes na formação do pensamento por estar na grade curricular do colega.

Arrepiar ao ver um parceiro de trabalho se emocionar ao contar sua história e como foi sua experiência  inicial na competência leitora e escritora.

Debates, experiências, práticas riquíssimas...

E vocês? O que estão achando?

Abraços
Leonardo Granado Garcia
PCNP - Física
D.E Franca

Minhas Experiências - Julio Cesar Monteiro da Silva

Minhas Experiências - Julio Cesar Monteiro da Silva 

Gostaria de Inicialmente falar sobre os depoimentos que tivemos acesso aqui no AVA, gostei bastante do depoimento do Rubem Alves, do áudio da entrevista do Gabriel Pensador   e também o depoimento do Moacyr Scliar, “...pois acho que a cesta de lixo é a grande amiga do escritor."

Bom, minhas lembranças sobre a leitura e a escrita se dividem em alguns sucessos e fracassos, inicialmente a experiência com a escrita, lembro que comecei a estudar com 6  anos na pré-escola no distrito de Monteiro Lobato Município de Panorama, escola rural e apesar de ter 33 anos, ainda peguei o tempo da varinha e do milho, foi um experiência meio traumática...

Lembro que tinha uma letra muito feia e fazia vários e vários cadernos de caligrafia, quem não fez?

Quanto a experiência com a leitura, como alguns colegas já citaram, a coleção vagalume acredito que tenha marcado a vida de muitos, lia muitos livros desta coleção e é impressionante como as histórias davam asas à imaginação. Um livro que me marcou muito e tenho muitas lembranças foi o livro Açúcar Amargo de Luiz Putel Já no ensino médio a leitura dos clássico não foi nada fácil, era cansativo e tinha a obrigação de ler, confesso que não foi muito agradável.

Tive uma experiência interessante numa escola que dei aula aqui na Região de Taboão da Serra, EE Francisco D amico, onde foi desenvolvido um projeto de leitura com toda escola e cada professor era responsável por uma sala, um vez por semana, em uma das nossas aulas, conversávamos com os alunos sobre o livro e como estava acontecendo a leitura, como o professor tinha que ler o livro também, as vezes um aluno ou eu lia um trecho do livro ou comentava algo do livro que tinha atraído. Experiências assim são importantes para que os alunos desenvolvam o prazer pela leitura.